Fonte: Unsplah |
Mais um ano se passou e eu escrevi aqui menos que gostaria. Mas hoje é meu aniversário (uhuu) e também estou com aquele gás de começo de ano, então vamos lá.
Olhando para trás, 2024 sem dúvidas foi um ano melhor do que os anteriores. Coisas boas aconteceram porque me esforcei, outras foram pura sorte, eu acho. Assim como algumas coisas não aconteceram mesmo eu me esforçando muito. É difícil entender e aprender essas regras de viver, mas acho que estou indo bem.
Apesar de alguns avanços, ainda lutei muito contra o tempo no ano que passou, porque às vezes é simplesmente difícil demais aceitar que as coisas boas parecem passar voando e as ruins se arrastam. Aceitar que eu não tenho mais 15 anos, nem 25, que envelhecer e ver as pessoas que eu amo envelhecerem faz parte da jornada de estar viva (e vivendo). Os cabelos brancos, as dores no calcanhar, os probleminhas de saúde que vão surgindo... tudo faz parte.
E nessas lutas com o tempo eu fui redescobrindo o óbvio: o tempo ao lado de quem a gente ama é o mais valioso. Aquele almoço com os amigos no mesmo restaurante de sempre. A caminhada na beira da praia depois do expediente que faz a canela arder. O jantarzinho pra comer pizza e fofocar com a amiga. Um jantar de aniversário com a família. Uma ida ao interior. Um cochilo com o gato deitado na sua barriga.
Então sim, 2024 definitivamente foi um bom ano.
E, até por isso, decidi deixar indicações aleatórias de coisas que eu li, ouvi, bebi, joguei etc etc nos últimos 12 meses.
Indicações
// Livro
Eu que nunca conheci os homens (Jacqueline Harpman)
Quarenta mulheres estão presas em uma jaula coletiva em um porão, sob a vigilância de guardas que permanecem sempre em silêncio. Um dia, misteriosamente, uma sirene soa, os guardas fogem e as grades se abrem. Entre as prisioneiras, está uma menina sem nome que só conhece a vida lá fora através de lembranças que as outras mulheres aceitam compartilhar. É ela que conduz as demais prisioneiras em fuga, apenas para encontrarem um lugar inóspito e desconhecido. Agora, contando apenas umas com as outras, elas terão que reaprender a viver e enfrentar outro desafio: a liberdade absoluta.
// Música
Everybody Wants To Love You (Japanese Breakfast)
Essa música eu só conheci por causa de um livro que li também no final de dezembro: Aos prantos no mercado. Acontece que a autora, Michelle Zauner, é a vocalista da banda Japanese Breakfast, e foi aí que me deparei com Everybody Wants To Love You. Essa música me traz uma vibe muito boa e a sonoridade dela é interessante e muito viciante.
// Álbum
Hit Me Hard and Soft (Billie Eilish)
// Bebida
// Jogo
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[2 de janeiro de 1931]"Ser livre e gentil comigo mesma(...) Às vezes ler, às vezes não ler.Sair, sim - mas ficar em casa apesar de ser convidada.Quanto a roupas, comprar boas."
Fico feliz que tenha sido um ano bom! Que 2025 seja gratificante! Amei as indicações, principalmente a música, me fez sentir num filme
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